sábado, 7 de agosto de 2010

Cérebros plugados (I)


Pessoas cada vez mais plugadas. Será que a liberdade está preservada?

Olala,
A cada dia surgem novas formas de comunicação, cada vez mais rápidas e eficazes. Não sei se as pessoas perceberam, mas a tecnologia dos aparelhos eletrônicos anda a uma velocidade tamanha que as máquinas que temos em mãos ficam obsoletas da noite pro dia.

Dias atrás, num reunião de uma centena de dirigentes da CUT em São Paulo, fui surpreendido com um auditório adaptado às novas tecnologias. Lá estavam dirigentes com seus laptops, ipod e celulares, todos plugados, enquanto assistiam as falas e encaminhamentos. A maioria dos dirigentes que lá estavam portavam algum aparelho eletrônico de comunicação. Todos portavam o celular.

Vivemos um período de transformações. Não há como negar as inovações eletrônicas que vieram para facilitar a comunicação entre pessoas. Esta velocidade na transmissão de dados virtuais criam também demandas aceleradas.

Na educação, as inovações tecnológicas mudam o panorama e desafiam os especialistas.

As pessoas não portam apenas aparelhos hoje. Portam verdadeiras centrais eletrônicas com capacidade de registrar, armazenar e transmitir dados simultâneamente do local em que estão. Dias atrás estava sentado no trono, quando o celular bipou e recebi uma demanda: faz contato urgente com "x" que ele precisa dos dados. Ou seja, eu não me pertenço mais. Com celular na mão, não sou mais dono de mim mesmo. Dependo da interatividade 24 horas por dia. O difícil é fazer a minha geração plugar o cérebro a esta nova realidade.
Pense nisto, enquanto há tempo.
.

Nenhum comentário:

Postar um comentário