sábado, 31 de janeiro de 2009

2010 já começou III (PDSB)


Olala,
A paulista Yeda Crusius conquistou o Palácio Piratini arregimentando uma leva de partidos que lhe emprestaram apoio, especialmente no segundo turno de 2006. Lembram-se todos de que, na época, o candidato preferido - nas pesquisas - era o então governador Rigotto. Yeda largou com índices de pesquisa abaixo de 10% e chegou. Era a novidade no pleito.

Mas, analisando o andar da carrçoça nota-se que as abóboras não se ajeitaram e muitas se perderam pelo caminho. Primeiro foi a tentativa de empurrar um pacote de impostos, antes mesmo de ser empossada. Queria que o pacote caísse sobre as costas do governador que saía. Não deu certo. Depois, outra tentativa fez com que o mesmo pacote retornasse à Assembléia e nova derrota. Depois do conflito com o vice Feijó, da corrupção no Detran, do escândalo do Busatto, do episódio Bacci, da ação do Coronel Mendes, da tentativa de decretar uma renovação dos pedágios, da penalização dos professores com descontos pela greve, do marido demitido..., tudo isso ajudou a mostrar que Yeda não somou no governo.

Em dois anos de governo é possível afirmar que Yeda, entronada em sua cadeira, pensa sim em ser novamente candiata, mas faltam-lhe as bases para que seja vitoriosa. Acho que, para não derrotar as ações de seu governo, ela será candidata, mas não vejo chances reais de que possa vencer. Só há uma chance: o PMDB não tendo candidato. Diferente do que fez o PT, Yeda não cometerá o erro de renegar a candidatura a reeleição. Seria assinar o próprio atestado de ineficiência adminsitrativa.

Acho que o PSDB comYeda passa a ser moeda de troca para permitir que outros partidos mais alinhados com o campo neoliberal cheguem ao poder. Isso se daria na manutenção da candidatura de Yeda no primeiro turno para depois desovar o apoio na base mais conveniente no Segundo Turno das eleições de outubro do ano que vem.
Pense nisso, enquanto há tempo!
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