sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Bombas de fósforo


Olala,
Dia destes, assistindo o noticiário da TV, algo diferente me chamou atenção. Estavam sendo mostradas imagens desta injustificável guerra que se trava entre israelenses e muçulmanos na Faixa de Gaza. De tempos em tempos vemos as potências militares dando um jeito de inventar uma guerra que alimenta a necessidade de consumir armas.
Mas, o que me chamou atenção foram as imagens da recente guerra. Não sei se você percebeu, mas nelas há algo diferente. As bombas lançadas por Israel, o Golias na disputa, tinham um traçado diferente. Era como se formassem um pinheirinho iluminado caindo sobre um horizonte escuro. Diferente das imagens da Guerra no Iraque onde assistíamos o cruar das balas no horizonte noturno.
Pensei comigo; que bom, as bombas fracionam antes de alcançar o solo!
Fui me informar e verifiquei que, ao contrário do que imaginava, o artefato é ainda mais letal. Trata-se da utilização de bombas de fósforo comuns em experimentos militares, mas ainda não utilizadas em guerras. Este artefatos explosivos têm a capacidade incendiária e destruidora multiplicada quando jogados do alto. A artilharia aérea israelense jogou vários deles sobre Gaza causando estragos em cadeia, no solo. Não é mais um único foco que é atingido com estes explosivos, mas toda a área atingida pelos múltiplos tentáculos bélicos das bombas de fósforo.
Tratados internacionais proibem o uso destas bombas em áreas civis, mas elas estão sendo usadas em Gaza sob o olhar atônito de milhares de expectadores no mundo.
Além de causar dano com a explosão quando encontram antreparo, estas bombas continuar queimando o alvo por minutos a fio. Jogar água nelas significa atiçá-las ainda mais. As vítimas destes artefatos aparecem completamente mutiladas, tendo as partes do corpo dilaceradas.
Por isso, doravante, quando você assistir às cenas horrendas da guerra, saberá que nelas estará sendo testado mais um artefato mortal. Desta vez utilizado pelo exército israelense. A bestialidade humana parece realmente que não encontrou limite.
Veja também informações do repórter de guerra argentino Hernan Zin.
Pense nisso enquanto há tempo!
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