Outdoors e neurônios de Yeda

Olala,
Fico me perguntando o que deve estar passando pela cabeça da governadora ao ver espalhados pelo Estado outdoors com sua imagem asociada á violência, corrupção, desrespeito, autoritarismo...

Um grupo de dez entidades sindicais, capitaneadas pelo Cpers, articulou esta estratégia de marketing num período que, em geral, os professores estão de férias e se preparando para retornar às salas de aula.

A campanha idealizada pela Interlig, empresa que presta assessoria ao Cpers, é acertada.

O chapéu foi jogado há uma quinzena e Yeda e um grupo de assessores logo foram à imprensa para contestar a campanha. Sem mencionar a quem a campanha se destinava, vestiram o chapéu publicamente antes mesmo da campanha decidir seu alvo. É o teaser que funcionou.

Diante da investida dos sindicatos, o governo pode seguir dois caminhos: silenciar esfriando a campanha, ou, revidar mantendo a campanha viva e dando sobrevida com contestações judiciais. Como a Justiça é lerda, o tempo de debate interessaria aos sindicatos e, é claro, quem sofreria mais desgaste seria a própria governadora.

Convém lembrar que iniciativas semelhantes já aconteceram em outros governos como o de Olívio Dutra no episódio da Ford e com Rigotto com o escorpião e o coração. Estes, ao invés de revidar, fizeram ponderações discretas à investida dos sindicalistas.

Os centímetros (ou seriam milímetros) de neurônios no cérebro da governadora, devem se mover tentando convencê-la a deletar as iniciativas de revide da campanha. Do contrário, estará abastecendo com combustível a democrática campanha das entidades sindicais.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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