sexta-feira, 29 de maio de 2009

Polícia versus Justiça


Ladrões são incentivados se rodízio virar realidade nas prisões.

Olala,
Dias atrás, a Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos da Polícia Civil da capital, depois de longa investigação, identificou aos autores de um crime muito comum nas regiões metropolitanas: o roubo de veículos. No caso, caminhões. Usando um caminhão como isca, equipado com GPS, a Polícia flagrou os autores do roubo que conduziram o veículo a um depósito onde se encontravam peças de outros caminhões roubados e desmontados pela quadrilha.

Pois bem, feito o flagrante, presos os autores, levantadas as provas e identificados os criminosos, restava à Justiça homologar o flagrante retirando de circulação os autores do delito.

Para surpresa geral, o juiz Paulo Augusto Irion, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Canoas, decidiu negar as prisões preventivas, optanto pela soltura dos criminosos, atitude que indignou os policiais.

O juiz argumentou que não poderia mandar para a prisão mais um indivíduo, já que as cadeias estão superlotadas.

Mais tarde, tendo a decisão contestada, sugeriu que a autoridade carcerária decida fazer um rodízio nos presos, já que não há espaço para todos no cárcere.

O fato demonstra que a questão prisional não é pautada com a seriedade que merece. Primeiro, as cadeias ainda são uma escola do crime e não ressocializam os indivíduos que lá chegam. Segundo, a sociedade entrega à Polícia e a Justiça uma a alta demanda por criminosos que poderiam ser evitados se houvesse uma atuação social mais forte dos governos. Quando uma pessoa é levada a cometer um crime, e, em geral, porque já foi abandonada na tentativa de encontrar meios de prover sua subsistência.

Parece cada vez mais claro que as cobranças entre Polícia e Justiça refletem a tragédia que poderia ser evitada se essa cidadãos fossem melhor atendidos nas suas demandas na origem.
Pensem nisto enquanto há tempo!
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