sexta-feira, 15 de maio de 2009

Poupança, pobres e ricos

Olala,
Nesta semana o Governo Lula propôs mexer na poupança visando evitar que os especuladores estrangeiros corressem para este tipo de investimento que é garantido pelo governo. Sem riscos, a poupança garante remuneração de o,5% da inflação do período. Com os riscos verificados nas operações das bolsas, muitos investidores viram na Poupança um meio de preservar seus investimentos, inchando este tipo de aplicação.

Como o governo federal precisa manter os investidores nos títulos públicos, Lula teme que4 haja uma revoada para a poupança, esvaziando os investimentos necessários nos títulos da União.
para isso Lula está propondo remunerar menos os grandes aplicadores da poupança e deixar a rentabilidade máxima apenas para o pequeno poupador, aquele que investe até R$ 90 mil.

Essa medida mexeu com os brios da oposição que viu na medida um meio de bater em Lula dizendo que ele queria reduzir o valor da poupança dos pobres. Na verdade, menos de 0,4% dos quase um milhão de poupadores detém valores acima de R$ 90 mil nas poupanças do país.

Assumir a defesa desses 0,4% é legítimo. Mas chamá-los de pobres, aposentados e trabalhadores – assim, genericamente –, elimina qualquer mínimo compromisso com a verdade. Esses 0,4%, se ficarem inconformados, poderão buscar outras aplicações, que aliás já são tributadas. São pessoas com mais informação sobre fundos e CDBs, por exemplo. A poupança é isenta de Imposto de Renda, em 2010 até R$ 50 mil exatamente por ser um investimento dos que têm menos.

Alterar as regras da Poupança foi uma solução encontrada pelo governo para que, com a esperada queda na taxa de juros, não houvesse uma fuga massiva das aplicações que hoje estão nos Fundos de Investimentos – que ajudam a financiar o setor produtivo.

O governo Lula optou pela preservação clara do pequeno poupador. Com políticas sociais fez com que 20 milhões ascendessem de classe. O governo Lula criou o Bolsa Família, o ProUni, o crédito consignado, o Luz para Todos, os Territórios da Cidadania e inúmeras outras políticas de inclusão sócio-econômica.
Pensem nisto, enqaunto há tempo!
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