Ser jovem é revelar um período de liberdade e ousadia onde a todo o momento os adultos estão sendo desafiados.
Olala,
Um professor sempre tem a oportunidade de observar mais de perto o comportamento coletivo dos jovens. A juventude é, por essência, mais rebelde, explosiva, inventiva, volátil e dinâmica. Talvez por ser uma idade mais vulnerável, é mais sucetível à influência dos vícios como drogas, álcool e fumo.
A sensibilidade do jovem é mais ativa, vai da euforia às lágrimas num piscar de lhos. Lembro de algumas circunstâncias ocorridas na escola, que levaram os jovens a emitir reações espontâneas, rápidas, quase impensáveis.
Dia destes, uma professora deixou escapar a expressão "maconheiro" referente a um aluno. A palavra dita sem maldade pela educadora acabou ferindo o ego do aluno que revidou com ameaças de morte à mestra. Noutra oportunidade, eu próprio, alcunhei de "cara-de-paus" os alunos que não fizeram a prova e, depois, dizem que "a prova foi perdida pelo professor", tentando se justificar. A expressão que usei foi levada adiante por um aluno que me levou a dar explicações nos órgãos diretivos.
Outra experiência que fiz com os jovens alunos mostra que, nas explosão da fertilidade, fica impossível você juntar duas turmas de adolescentes para uma única aula. É como se você juntasse um grupo de bárbaros que nunca se avistaram. Com certeza, a aula será tumultuada devido ao ouriçamento e disputa entre os alunos. O processo civilizatório do grupo será ignorado e o ego e a ambição vão contagiar o grupo.
Bom mesmo é encontrar motivações para canalizar este energia para o processo produtivo. Uma vez motivados, os jovens são capazes de proezas que inovam e resgatam a vitalidade da sociedade.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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