quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Enfim, Mariza volta a Brasília


Mariza retorna à Câmara dos Deputados sem ter conseguido implementar reformas na Educação no Estado.

Olala,

Agora é pra valer, a secretária de educação Mariza Abreu está de malas prontas para retorno a Brasília onde é servidora da Câmara dos Deputados. A saída de Mariza foi ensaiada diversas vezes durante o atual governo, mas sempre foi convencida pela governadora Yeda para ficar. Desta vez é diferente e Mariza decidiu retornar a Brasília.

Marisa sai sem conseguir implementar as modificações que atendiam aos requisitos apresentados pelo Banco Mundial que exigia a alteração das carreiras - entre elas a do Magistério - para continuar liberando recursos para o governo do Estado.

Como se sabe, Yeda acordou com o Banco Mundial um empréstimo no valor de US$ 1,1 bilhão que seria liberado em partes e conforme o Estado cumprisse algumas exigências. Metade da verba já foi liberada e serviu para a governadora a propagar o chamado "déficit zero". Foi com este dinheiro que Yeda anunciou um ajuste de contas e um equilíbrio financeiro do Estado. Só não contou para a população que este dinheiro terá que ser devolvido ao Banco Mundial pelos próximos governantes à conta da dívida do Estado.

Voltando à Marisa, sua gestão à frente da Secretaria de Educação foi tumultuada. Para mostrar fidelidade à governadora, logo de início assinou ficha no PSDB e renunciou à democracia participativa, sugerindo mudanças administrativas sem dialogar com os sujeitos educacionais. Tentou implantar a meritocracia, a premiação por desempenho e a terceirização da gestão escolar. Não conseguiu.

Ex-dirigente sindical, vai completar sua trajetória política num serviço de assessoria na Câmara dos Deputados.

Em seu lugar deve assumir o secretário substituto Ervino Deon, técnico agrícola de formação, ex-coordenador da 28ª CRE, atual diretor-geral da Secretaria de Educação. Ervino é integrante do PSDB no Estado, relacionado apenas como suplente. Deverá fazer um mandato tampão num governo retalhado que não tem continuidade nas políticas. Um governo que alterna secretários - mais da metade já forma substituídos - tem dificuldadede de implementar políticas.

Pense nisto, enquanto há tempo!
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