quarta-feira, 11 de março de 2009
Fazer e não divulgar e como não fazer
Olala,
Este comentário vai para chegou na gestão pública através de eleições. Ou melhor, sendo mais direto, vai para o presidente, governadores, prefeitos, senadores, deputados, vereadores, todos eleitos pelo voto direto na democracia que nosso país vive.
Pois bem, todos estes devem estar conscientes de que "fazer muito e bem, não adianta nada se não for divulgado".
Diferentemente da gestão na iniciativa privada onde os diretores não precisam se submerter, de tempos em tempos, ao crivo do eleitor, o gestor público precisa lograr a confiança pública para continuar no poder ou fazer seu sucessor.
Um governo só será bom se tiver comunicado suas bondades ao eleitor. Fazer e não divulgar e como não fazer em serviço público.
Todo o gestor público tem a obrigação de divulgar as ações de sua gestão. É condição indispensável do governante organizar o setor de comunicação para que informe as ações em andamento. Pode ser uma secretaria ou assessoria. Um setor que tenha orçamento suficiente e planeje as ações a médio e longo prazos.
Neste sentido, é preciso aproveitar bem o espaço da tevê, do rádio local com inserções diárias, dos jornais com textos e anúncios, do site na internet, na elaboração de banners, faixas, folheto e cartaz de cada ação importante. Um prefeito que queira se eleger ou fazer seu sucessor não pode prescindir da publicação bimestral ou trimestral de um jornal com o resumo das ações desenvolvidas no período.
A ação de comunicação tem que ser prioritária para quem faz muito. Só é desnecessária para quem tem poucas ações ou não vê motivo para continuar no poder.
Não basta apenas o gestor mencionar as ações nas falas públicas, é preciso alcançar o eleitor de forma material.
Faço estas observações firmado pela experiência prática da gestão em comunicação pública. Já vi governadores se lamentando que fizeram muito e falharam na comunicação.
Quem quer sobreviver, tem que pensar na comunicação. Dar publicidade a ação pública é dever de todo o governante.
Afinal, nem sempre os gestores de todos os partidos poderão contar com o presidente Lula como cabo eleitoral influenciar na eleição.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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