domingo, 29 de março de 2009

Um protesto unificado contra Yeda


A charge aoi lado retrata a visão dos servidores sobre o govenro Yeda.

Olala,
Dia 30 de março uma dezena de entidades programou um protesto unificado contra as ações da governadora Yeda, contra o risco dos trabalhadores terem que arcar com os custos da crise que se abateu no mundo e também no Brasil depois que os Estados Unidos entraram em recessão.

O ato tem que ser visto como um instrumento legítimo da classe trabalhadora. Protestar e reivindicar é um direito consagrado na Constituição no artigo que trata das garantias de direitos individuais de todo o cidadão.

A crise deste momento é especialmente mais nefasta para as categorias trabalhadoras porque encontram menor força de resistência em virtude do enfraquecimento geral a que estão submetidos as entidades de classe. O capital e os governos estão confortavelmente associados e não correm risco porque restaram poucas entidades combativas dos trabalhadores. A letargia e a passividade tomaram conta dos indivíduos e contagiaram as organizações dos trabalhadores nos últimos anos. Este talvez seja o maior triunfo das políticas neoliberais: convencer o trabalhador e suas entidades de que não vale mais a pena lutar.

Sou daqueles que acham indispensável a luta de classes para fazer a sociedade avançar. Estou convicto de que somente a pressão organizada garante ou amplia direitos.

Os atos no RS iniciam simbolicamente diante da Gerdau simbolizando a preocupação dos trabalhadores com o emprego, seguem em caminhada até a rua Sete de Setembro onde se localizam as agências dos principais bancos, imunes e também beneficiados no momento de crise. A caminhada culmina no Palácio Piratini onde protestam contra a violência, a corrupção e o autoritarismo de uma gestão estadual que está ameaçando destruir direitos dos trabalhadores, atacando suas organizações sindicais.

Protestar é preciso, especialmente quando milhares de trabalhadores têm seu emprego ameaçado. É neste momento que se verifica a real vocação social das empresas.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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